buscape


buscape

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Vem aí a sexta edição do concurso 'Musa do Brasileirão'

logo musas 2010 (Foto: Globoesporte.com) 
Em sua sexta edição, o concurso Musa do Brasileirão, parceria de sucesso entre GLOBOESPORTE.COM, Esporte Espetacular e Caldeirão do Huck, está de volta. Novas 20 torcedoras vão se tornar representantes e inspiração dos seus clubes do coração. As candidatas podem fazer suas inscrições a partir desta quinta-feira, 9 de junho, até 7 de agosto.
Este ano, ao se candidatarem, as torcedoras devem preencher um questionário, mandar até 10 fotos e até 5 vídeos mostrando sua paixão pelo seu time. A produção do concurso vai analisar as respostas e todo material recebido. Cada candidata terá uma página de perfil, com os dados da sua inscrição, disponível no site do concurso para que os internautas possam conhecê-las.

Suzana Pires e o gol de Maurício do Bota 'poético'

Atriz da novela "Araguaia" conta que foi vizinha de Paulinho Criciúma e se apaixonou mais pelo clube após título que tirou o time da fila de 21 anos

O grito entalado na garganta. Uma espera que durou 21 anos. Para os botafoguenses que tiveram de aguentar as constantes provocações dos rivais em um período de escassez de títulos, assistir àquele gol de Maurício aos 12 minutos do segundo tempo do dia 21 de junho de 1989 foi como lavar a alma. A emoção que contagiou os mais experientes chegou até os torcedores mais jovens, ainda sem muita noção do que significava aquela vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo.
Suzana Pires (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Lágrimas e sorrisos se confundiram no instante do gol e misturaram os sentimentos de quem viveu parte desse período de espera. Foi o caso da atriz e escritora Suzana Pires, a Janaína da novela "Araguaia", da Rede Globo.
- Era a maior expectativa. O Botafogo não ganhava alguma coisa há muito tempo. E eu estava tensa. Não lembro detalhes, mas recordo que foi emocionante. Estava com alguns amigos comigo e comemoramos muito. Eu era muito nova na época (13 anos) e não tinha a experiência de viver isso, de ficar muito tempo sem ganhar alguma coisa. Mas algumas pessoas que eu via estavam bem emocionadas, chorando, há muito tempo não tinham esse tipo de emoção – disse, lembrando que o resultado cortou as seguidas provocações de um primo flamenguista.

Aquela partida ajudou a ratificar a paixão já adquirida com o tempo, mesmo tendo em casa a influência de pais tricolores. Mas um fato inusitado havia deixado naquela temporada Suzana mais identificada com o clube. Na época com 13 anos, ela já via de perto alguns dos heróis.
- Eu morava em um prédio aqui na Barra da Tijuca em que também moravam vários jogadores. E eu não tinha time na época. Aí era vizinha do Gottardo, do Paulinho Criciúma, do Espinoza (treinador) e achava isso maneiríssimo. Mas uma coisa que me fez gostar mais do Botafogo foi a camisa, eu a acho linda. Essa estrela solitária... O Botafogo tem algo poético. São várias coisas, mas o que me chama a atenção é essa coisa poética. E adoro o Garrincha.
Campeão do returno daquele ano, o Botafogo chegou à decisão contra o Flamengo (campeão do turno) com um ponto de vantagem por ter feito melhor campanha geral. No primeiro jogo, em 18 de junho, um empate sem gols foi bom para o Alvinegro. Para ser campeão, o finalista teria que chegar a quatro pontos (na época, vitória valia dois). Um triunfo na segunda partida, em 21 de junho, significou a conquista tão esperada pelos torcedores alvinegros. Se houvesse igualdade ou vitória rubro-negra, seria necessária uma terceira e decisiva partida.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Botafogo ‘tenta’ contratar Gérson

A apresentação de Renato foi marcada por muita emoção. Gérson, o “canhotinha de ouro”, ficou sensibilizado ao ver lances seus com a camisa do Botafogo. Ao fim da apresentação oficial, o ex-jogador recebeu um abraço do vice-presidente de futebol, André Silva. O dirigente aproveitou, então, para brincar com ele:

Renato com Gerson na apresentação do Botafogo (Foto: Satiro Sodré / Divulgação / Agif) 
O presidente Mauricio Assumpção concedia entrevista coletiva quando foi questionado sobre a intenção do clube de contratar Dedê. A resposta surpreendeu porque apesar de dizer que não sabia muito sobre o jogador, em uma tentativa de despistar o assunto, deu detalhes sobre o estilo do atleta.

- Nós temos um departamento de futebol muito competente que avalia as contratações. Eu não sei de nada em relação a Dedê. Só sei que é um jogador que foi para a Europa para passar três anos e acabou ficando onze. Acabou de ser campeão alemão com o Borussia Dortmund com uma boa campanha. Começou jogando como lateral-esquerdo, mas agora está atuando como meia. Não sei se tem exatamente as mesmas características de Gilberto, mas podem ser parecidos.

Moicano nele

Lucas voltou a treinar com um visual diferente. Assim como alguns de seus companheiros, o jogador adotou um moicano. Mas o lateral faz um estilo menos chamativo e optou por um corte mais baixo e discreto.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Trio de meias é a arma do Botafogo para arrancada

Três jogadores, três jogos e uma esperança: deslanchar no Brasileiro. Com uma boa sequência de partidas no Engenhão, o Botafogo conta com um trio especial para tentar apagar a desconfiança gerada por conta do atraso na contratação de reforços.
Para isso, Maicosuel, Elkeson e Everton são as armas da vez.
Contra o Ceará, os meias melhoraram a impressão do jogo ruim contra o Santos, ratificando a filosofia de Caio Junior, entusiasta do esquema que privilegia a força de ataque. Neste início de Brasileiro, a tabela ajudou. Nas próximas três rodadas, o Botafogo jogará no Engenhão – Coritiba, Flamengo e Grêmio serão os adversários. É a chance de a equipe mostrar que tem condições de não ser apenas coadjuvante no campeonato.
Empolgado pela boa exibição no último sábado, o treinador alvinegro parece ter chegado ao sistema ideal. Ao que tudo indica, nos próximos compromissos, o desenho tático pode ser mantido, principalmente por conta da ausência de Loco Abreu, liberado para o Uruguai.
- Todo esquema pode ser bom, desde que você tenha jogadores para torná-lo possível. Trabalho sempre com as caraterísticas do grupo que tenho em mãos – argumentou Caio Junior.
Um dos personagens do novo esquema, Elkeson pode se tornar o símbolo da nova era do Alvinegro. Com bela exibição diante dos cearenses, o jogador aprova o desenho tático traçado pelo chefe.
– A gente faz o que o professor pede: uma marcação mais na frente, buscando manter a posse de bola e tendo o contra-ataque. Isso nos dá confiança durante o jogo – disse Elkeson.
Outra peça importante, Maicosuel já vislumbra voos mais altos para o Alvinegro. Apesar do pouco tempo em que estão atuando juntos, o Mago ressaltou o empenho dos companheiros de setor.
– Nós nos completamos. O estilo de jogo é parecido e isso ajuda. Se continuarmos assim, sabemos que os três têm seu valor e vai dar certo. Precisamos só de mais ritmo de jogo para conseguirmos mostrar que temos condições de brilhar – atestou Maicosuel.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Maicosuel quer sua foto com a 7 na parede do Botafogo

Ídolos recebem muitas homenagens. Pés imortalizados na Calçada da Fama do Maracanã, carreatas pelas ruas da cidade, documentários. Toda a glória para quem já trouxe muitas alegrias à torcida. Para Maicosuel, no entanto, o sonho é mais modesto. O momento que o meia do Botafogo mais espera alcançar na carreira é poder ver a sua foto na parede da sede do Botafogo, ao lado de nomes como Garrincha, Zagallo, Nilton Santos. Mas, para ele, isso ainda está longe de acontecer.
maicosuel botafogo entrevista (Foto: André Durão/Globoesporte.com)
- Acho que ainda não estou pronto para ser ídolo. Na minha cabeça, não. Falta um pouquinho para ser como o Ronaldinho (Gaúcho) ou como outros jogadores foram. Ídolo é uma coisa maior. Tem que ganhar título, jogar muito mais do que eu joguei. Não me considero nem um Mago. Quando uso o número 7, sinto que eu que sou o homenageado por usar a camisa de lendas. Quero fazer 10% do que eles fizeram para ter minha foto na parede do Botafogo. Têm jogadores que têm o objetivo de se darem bem na vida financeira. Eu não. Eu quero minha foto com a camisa 7 – disse Maicosuel.
Fã de Ronaldinho Gaúcho, Messi e Cristiano Ronaldo, o meia acredita que ainda tem um “trabalho a finalizar” pelo Botafogo. Quando se machucou no primeiro jogo da final do Carioca de 2009, deixou o campo com o time vencendo, vantagem que não permaneceu até o fim do jogo. No segundo jogo, sem Maicosuel em campo, o Alvinegro chegou a reagir após estar perdendo por 2 a 0, mas perdeu para o Flamengo nos pênaltis. No ano seguinte, também lesionou o joelho esquerdo quando a equipe brigava por uma vaga na Libertadores, perdida na rodada final do Brasileirão.
Com o retorno em maio de 2011, sete meses após a cirurgia, Maicosuel quer buscar voos ainda mais altos. E já sabe exatamente qual é o objetivo.
- Não quero ganhar só um Carioca. Quero um título de expressão, como um Brasileiro ou Libertadores. Quero isso para ser considerado um ídolo mesmo. Voltei para ganhar títulos e ficar gravado na história.
Pressão não abala o Mago
Apesar de ter uma meta a ser atingida, o meia alvinegro garante que está com a cabeça tranquila. Ele sabe da responsabilidade que tem no time, mas não teme que a pressão possa atrapalhá-lo dentro de campo.
- Nada disso me abala, me atinge. Sei que vou ser cobrado por tudo de bom que já fiz no passado. Sei que tenho potencial para ser ainda melhor. Mas tenho que me preocupar com o que pensam lá dentro, não com o que vem de fora. Essa pressão só vai acabar quando eu parar de jogar. Sei disso e não vejo problema – concluiu.