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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Agente diz que Bota fez oferta por Nenê, que seria alvo de Fla e Santos

Segundo imprensa francesa, clubes como Milan, Besiktas e Galatasaray também têm interesse. Contrato com o PSG vai até junho

 nene psg máscara (Foto: Agência AFP)

 Apontado pela imprensa francesa como alvo de clubes da Europa e do Brasil, o meia-atacante Nenê, do PSG, recebeu uma proposta do Botafogo. O empresário Carlos Leite fez o primeiro contato com o atleta, que tem Gilvan de Souza como procurador no país. A oferta, no entanto, teria ficado distante do que Nenê deseja para retornar. Outros três clubes brasileiros teriam interesse em contratar o jogador, mas o agente diz que apenas o Botafogo deu o primeiro passo.

- O Botafogo fez uma sondagem, depois evoluiu para uma proposta, mas foi fora da realidade que o jogador quer. Depois disso não evoluiu. O Santos fez uma sondagem, mas também sabia da dificuldade. O Corinthians fez uma proposta no meio deste ano, mas não o procurou novamente. Do Flamengo não chegou nada, nem para mim e nem para o jogador – explicou Gilvan de Souza.
A diretoria do Bota trata o assunto com cautela. Além de Nenê, o clube trabalha com outras opções para o setor ofensivo, considerado uma das carências. Grafite, do Al Ahli, e Dagoberto, do Internacional, interessam.
- Por enquanto não temos o que falar sobre o Nenê - disse o diretor técnico do clube, Sidnei Loureiro.

Na última segunda-feira, Nenê foi flagrado patinando em Paris, apesar de estar com uma lesão na panturrilha. A tendência é que ele deixe o PSG. O contrato com o clube francês termina em junho do ano que vem. A imprensa daquele país especula que Besiktas e Galatasaray, ambos da Turquia, e Milan, da Itália, são possíveis destinos. O empresário do jogador, no entanto, não descarta o retorno ao Brasil.
- A ideia do Nenê é ficar na Europa, mas tem o atrativo da Copa do Mundo no Brasil, ele ainda tem esse sonho de ser convocado para a seleção brasileira e se jogasse em um time do Brasil seria um pouco mais fácil, um caminho teoricamente mais curto. Os filhos dele também moram aqui, então esses seriam os atrativos. Mas caso não apareça nada a tendência é continuar na Europa - disse Gilvan de Souza.

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

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Volta de Loco não anima Oswaldo: 'Não temos o que conversar’

Em entrevista, técnico comenta planejamento e afirma que time vai perder 'quatro ou cinco jogadores' para a próxima temporada

 

A principal carência é o ataque, já que o time tem poucas peças para este setor. Bruno Mendes deve permanecer, mas a situação de Elkeson ainda é incerta. Confirmada só a saída de Rafael Marques. Uma das opções poderia ser Loco Abreu, que, depois de uma passagem apagada pelo Figueirense, terá de se reapresentar com o time em janeiro. Se ficará, ainda não há uma definição.

Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
Oswaldo não está otimista. O uruguaio estava insatisfeito com a condição de reserva no Bota e preferiu sair para ficar em maior atividade e aumentar suas chances de defender o Uruguai na Copa do Mundo de 2014.
- Não temos mais o que conversar. Ele tem de procurar jogar o melhor que ele puder e eu, se achar que for melhor, escalar. Não sei se ele estará aqui, nem adianta ficar falando muito sobre isso - afirmou o treinador.

A preocupação maior de Oswaldo é perder peças importantes. Sem citar nomes, ele disse que isso pode ocorrer. Alguns jogadores que se destacaram no Brasileiro, despertam a cobiça de outros clubes, como Dória, zagueiro de apenas 18 anos.
- Nós vamos perder jogadores, uns quatro ou cinco. Isso me preocupa muito. Não é fácil a reposição.

Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Oswaldo comentou ainda sobre as cobranças da torcida em cima de seu trabalho, suas avaliações da temporada 2012 e os planos para o próximo ano. Confira:
GLOBOESPORTE.COM: qual a avaliação que você faz deste seu primeiro ano no comando do Botafogo?
Oswaldo de Oliveira: - O Botafogo, como cada clube, tem suas características. O time teve uma década de 60 iluminada, junto com o Santos. Foram os que mais projetaram jogadores. Duas gerações excepcionais. Garrincha, Didi, Quarentinha, Zagallo, Gerson, Jairzinho... Foram times muito fortes. Depois disso o Botafogo teve alguns momentos de pico, mas não com essa consistência de uma década. Prova disso é o tempo em que ficou sem título. Acompanhei de perto, vivia o futebol do Rio. Demorou até 89, depois em 95 teve o título brasileiro. Isso formou uma torcida de elite, acostumada com grandes títulos e que não aceita quando isto não acontece. Pesa ainda que tenha estado na Série B. Às vezes se perde a proporção da realidade. Os outros centros de futebol do Brasil se fortaleceram. Outro dia vimos o Atlético-GO vencer o Fluminense campeão brasileiro no Rio.
Oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Jorge William / Agência o Globo)
Você acredita que a cobrança que você recebe no Botafogo é desproporcional?
- Acho que sim. Nas listas dos orçamentos do futebol brasileiro, o Botafogo era apenas o 13º. Outros clubes estão investindo. Essa proporção tem de ser levada em consideração, não é apenas a tradição. Não se pode perder o fio de meada.
Considera que esta cobrança pode ficar ainda maior em 2013, quando você terá uma sequência no trabalho?
- Acho que sim.
Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou no Brasileiro?
- As mudanças que tivemos nos afetaram muito. É inegável que a saída do Herrera e do Maicosuel mexeram demais, até porque não estávamos preparados para repor e demoramos demais. Não aconteceu com as nossas primeiras opções de reposição, foi uma coisa que se arrastou e o campeonato continuou. Quando vencemos, mesmo com as alterações, fomos enaltecidos. Quando o Elkeson fez dois contra o Corinthians, todos disseram que ele era um grande atacante. Dali a pouco, quando parou de fazer, já deixou de ser. Não podemos olhar sem colocar estas proporções.
O que mudou para o time com a chegada do Seedorf? Já pensa em alternativas táticas para o ano que vem?
- Este é outro ponto que não podemos esquecer. Jogávamos de uma maneira sem o Seedorf e mudamos profundamente com sua entrada. Meu time joga no 4-2-3-1. Já era, mas as funções mudaram bastante. Os meias têm mais obrigação de marcação. Tentei alternativas este ano. Acontece que no melhor momento do Vítor Júnior nós o perdemos por lesão. Estava voando, foi um prejuízo grande. O Fellype Gabriel também se machucou. Essas coisas baquearam, é inegável.
O Rafael Marques ficou sem ambiente para permanecer no clube?
- Ele não vai ter paz. É um excelente jogador, vou sempre dizer isso, apesar de algumas pessoas acharem o contrário. Cada um tem seu ponto de vista. As pessoas analisam pelo que assistiram aqui, eu analiso pelo que vi antes.
Em tese, o Loco Abreu se reapresenta com o elenco em janeiro. Acredita que ele pode ter mudado de ideia e resolvido se encaixar dentro da sua filosofia?
- Já conversamos muito e as posições são muito claras e firmes, tanto as minhas quanto as dele. Não temos mais o que conversar. Ele tem de procurar jogar o melhor que ele puder, e eu, se achar que for melhor, escalar. Não sei se ele estará aqui, nem adianta ficar falando muito sobre isso. Podemos falar se acontecer de ele voltar.
Como está o planejamento para a formação do elenco? Há o risco de perder jogadores?
- Nosso planejamento está adiantado. No futebol tem disso. O cara vem com um bolo de dinheiro, e há outros interessados além do Botafogo. Nós vamos perder outros jogadores, uns quatro ou cinco. Isso me preocupa muito. Não é fácil a reposição. Já sentimos isso antes.
Sua equipe terminou o ano com jovens com a condição de titulares, casos do Dória, Gabriel e Bruno Mendes. Eles terão atenção especial?
- Hoje eles são titulares, não tenha dúvida. Mas são jovens, adolescentes, e vão oscilar. Precisamos lidar com isso, eles vão errar, estão em desenvolvimento. É preciso ter a reposição. O Bruno Mendes, quando a bola não entrar, vai ter de ser substituído. Não há paciência com o atacante que não coloca a bola para dentro. Isso não é de hoje. O Pelé, quando ficava sem fazer gol, as pessoas caíam em cima dele.
Qual foi a maior diferença que notou no futebol brasileiro depois de ficar cinco anos longe?
- Os jogadores hoje em dia são mais participativos, mais profissionais. Muito mais interessados, lógico que com exceções. O tempo passa e isso vai sendo intensificado.
Quais os planos para o período de férias?
- Vou viajar e passear bastante.